quinta-feira, 21 de julho de 2011

SUSTENTABILIDADE: Projeto europeu transforma lixo reciclável em hotéis


Em 2008, na Europa, começou um projeto intitulado Save The Beach. Uma vez por ano é escolhida uma praia do continente, e a partir do recolhimento de lixo, desenvolve-se a construção de um hotel reciclável.

No site da marca de cervejas Corona, uma das apoiadoras do projeto, os internautas podem escolher a próxima praia beneficiada e opinar sobre a causa.

O mentor do projeto, que parte agora para a Sicília, é o artista alemão H.A. Schult, que sempre usou lixo como material de trabalho e já desenvolveu hotéis em Roma e Madrid.

O acabamento e a estrutura são bem diferentes do modelo convencional de construção e do padrão de hotelaria: além de não haver tijolo e cimento, nos quartos propositalmente não há banheiro, chuveiro e portas, com a intenção de fazer o hóspede refletir sobre o meio ambiente.

Festa do Divino sob análise


O auditório do Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM (Centro) sediará amanhã, às17h30, a palestra “Viagens do Divino”, evento que tem como foco as Festas do Divino, desde Portugal e os Açores, onde foram originadas, até hoje, quando também são realizadas no Brasil, nos Estados Unidos e Canadá.

O palestrante será o professor e antropólogo João Leal, da Universidade de Nova Lisboa, em Portugal, que é doutor em Antropologia e especialista em Festa do Divino. O evento é organizado pela Comissão Maranhense de Folclore, com apoio do Museu Histórico e Artístico do Maranhão.

Durante a palestra, serão destacadas a continuidade e as transformações decorrentes das deslocações da festa ao longo do espaço e do tempo. “O nome da festa é o mesmo, mas o ritual é diferente”, diz o antropólogo.

Atualmente, João Leal pesquisa sobre as festas do Divino em São Luís, na Casa das Minas e no Terreiro de Dona Elzita, no bairro Coheb-Sacavém, que realiza o evento no mês de julho, em homenagem à Senhora Santana.

Rota - Segundo o professor, a pesquisa foi iniciada em Portugal e se estendeu aos Estados Unidos e Canadá, onde a festa é realizada por imigrantes açoreanos. “Tudo começou em 1980, dei uma pausa e depois os trabalhos foram retomados em 2002. Pesquisei também em Santa Catarina. A ideia é mostrar as ‘viagens’ da festa no espaço”, diz o antropólogo.

Ele pretende começar a escrever um livro sobre o assunto em fevereiro do próximo ano e a obra deverá ser publicada em 2013.

com informações do Jornal O Estado do MA